sábado, 19 de abril de 2014

Ricky Martin @RG

Ricky Martin está no nosso recheio da edição de abril. Leia aqui na íntegra nosso papo com o cantor


Por Rosana Rodini

Fenômeno pop, paizão, rei do rebolado, gato, milionário. Ricky Martin é muitos em um só. No Brasil para gravar uma canção para a Copa do Mundo (ele também dançou o “Lepo Lepo”), o popstar porto-riquenho conversou com RG – e respondeu às perguntas que quis. Esquivou-se de assuntos calientes, quando perguntei sobre o jogador mais gato da Copa, ou se está namorando…

A seguir, um bate-bola sobre Copa, filhos, assédio, homossexualidade e outras vitórias do astro que nunca fica no 0 a 0.

RG: Gostou do “Lepo Lepo”?

Ricky Martin: Yeah! Sabe… eu nunca tenho medo de aprender e me divertir com novas danças. Nem sempre sou o melhor em minhas tentativas, mas todos no Brasil me fazem sentir acolhido.

RG: Foi muito assediado por aqui?

RM: Nunca recebi nada além de muito amor das pessoas do Brasil.

RG: Já fez show de encerramento de Olimpíada e foi eleito oficialmente pela Fifa como a voz da Copa. Tá batendo um bolão, hein?

RM: Para mim, parecem como gols! Toda vez que tenho a oportunidade de compartilhar minha música com o mundo e estar cercado pela paixão que esses eventos trazem, estou dentro!

RG: A canção “Vida”, gravada para a Copa, é de Elijah King, vencedor do concurso realizado pela Sony Music e pela Fifa. O que te levou a optar por essa entre 1.600 músicas?

RM: Quando a escutei, imaginei milhares de pessoas curtindo o momento, dançando e se divertindo. Melodicamente, é pura magia. E a mensagem de “aproveitar a vida” captura o espírito do que ela significa.

RG: Qual foi a sua maior vitória?

RM: Meus filhos.

RG: Foi difícil a decisão de ter filhos? Quer ter mais?

RM: Eu sempre tive o desejo de me tornar pai; sempre estive pronto para me doar inteiramente para eles e fiz tudo para tornar meu sonho realidade. Meus filhos têm sido uma das experiências mais gratificantes e bonitas da minha vida. E sim, eu adoraria ter mais filhos, mas quando chegar a hora certa.

RG: A Fundação Ricky Martin defende o bem-estar de crianças em todo o mundo. Você usa o seu tempo e dinheiro para a causa. Poucos o fazem… É egoísmo, mesquinharia ou falta de hábito?

RM: O que é mais importante do que nossas crianças? Elas são o futuro. Quanto mais trabalhamos em prol de seu bem-estar, melhor o mundo se tornará. Tem sido uma prioridade. Espero que mais pessoas se juntem a nós.

RG: Em 2010, você assumiu publicamente a sua homossexualidade. O que acha de astros que escondem a sua sexualidade? Um desserviço à luta contra o preconceito?

RM: Sempre disse que é uma jornada pessoal. Eu posso apenas falar sobre minha história, o que aquele momento significou para mim e o que me levou a chegar lá. Por anos, o medo me impediu de aceitar quem eu era no mundo e a mim mesmo. Como você sabe, existe muito preconceito contra os homossexuais nessa sociedade. Esse fato era realmente aterrorizante, mas viver com vergonha de quem eu era se tornou muito devastador pra mim, então, tive de fazer algo para mudar isso. Eu posso apenas ter a esperança de que minha história encoraje outros a ter orgulho de quem são.

RG: Qual a passagem mais engraçada dos seus tempos de Menudo? Eu mesma me descabelei bastante por você…

RM: Sério? Obrigado! Bom, foi muito louco… O Menudo foi mais que um novo mundo para mim: foi outra galáxia.

RG: Brasil X Porto Rico?

RM: Brazil + Puerto Rico = combinação perfeita.


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